AVALIAÇÃO RECOMENDADA EM UM PACIENTE DIABÉTICO COM INFECÇÃO DO PÉ
  1. Descrever a lesão (celulite, úlcera, etc.) e qualquer drenagem presente (serosa, purulenta, etc.)
  2. Enumerar a presença ou ausência de vários sinais de inflamação
  3. Definir se a infecção, está ou não, presente, e tentar determinar a provável causa
  4. Examinar as partes moles para a presença de crepitação, abscessos, coleções purulentas
  5. Sondar qualquer rompimento de pele com uma sonda de metal estéril, para ver se o osso pode ser atingido
  6. Medir a ferida (comprimento X largura; estimar a profundidade); considerar a conveniência de fotografar
  7. Palpar e registrar as pulsações podálicas; usar o Doppler, se necessário
  8. Avaliar o estado neurológico: sensibilidade protetora, funções motora e autônoma
  9. Limpar e desbridar a ferida; remover qualquer material estranho e escara
  10. Manter a ferida limpa (por curetagem, aspiração ou esfregaço)
  11. Solicitar radiografias simples do pé infectado, na maioria dos casos.

* Anotados na ordem aproximada em que devem ser feitos; nem todos esses procedimentos são necessários em todos os pacientes.

AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE

         Os principais fatores na classificação de uma infecção de pé são uma avaliação da profundidade da ferida (tanto pela inspeção visual dos tecidos envolvidos quanto pela estimativa da profundidade em milímetros), presença de isquemia (ausência de pulsações ou diminuição da pressão arterial do pé) e presença de infecção.

         A avaliação da gravidade da infecção é essencial, para que se escolha a dose de antibiótico. Essa gravidade influência a via de administração dos medicamentos e a necessidade de hospitalização.

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