CURATIVOS
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Estudos
realizados no final da década de 50 e no início da década
seguinte, demonstraram que o ambiente úmido da ferida fornece as
melhores condições microbiológicas para a regeneração
e reparação da lesão, além de facilitar a
cicatrização da úlcera. A partir de então,
surgiram centenas de produtos para tratamento das feridas que promovem
a cicatrização sob condições de umidade. Alguns
destes produtos aperfeiçoados para o tratamento das feridas são
convenientes para as úlceras dos pés diabéticos.
Contudo, não restam dúvidas de que muitos curativos convencionais também são eficazes e tem boa relação de custo-benefício. Os curativos devem ser adaptados ao paciente, a lesão e ao contexto da prática, a medida que a cicatrização da ferida avança, o curativo deve ser modificado para facilitar o processo de cicatrização. A época em que os curativos úmidos a secos eram usados durante todo o processo de cicatrização da ferida já passou. |
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Os
curativos convencionais (ex. gaze comum, gaze não aderente e faixas
envolventes) são particularmente adequados para o tratamento de
algumas úlceras diabéticas, em especial para as lesões
infectadas ou que apresentem túneis ou trajetos fistulares, graças
aos seguintes parâmetros de desempenho: A gaze lavada, que solta poucos fiapos, é particularmente apropriada para a compressão das cavidades maiores, depois das amputações que não cicatrizam. As faixas envolventes (simples ou impregnadas com iodofórmico) são usadas comumente para tamponar trajetos fistulares e áreas de tunelização. Os produtos impregnados com iodofórmico ou outros anti-sépticos devem ser reservados para o uso nas feridas que tiveram sinais clínicos de infecção ou aumento da proliferação bacteriana e, mesmo assim, apenas por um período curto porque estes agentes são citotóxicos in vitro para as células envolvidas na cicatrização como os fibroblastos. |
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Os
curativos aperfeiçoados incluem os seguintes grupos principais,
embora combinações e grupos novos apareçam a intervalos
periódicos no mercardo: alginatos, colágeno, compósitos,
películas, espumas, hidrocolóides e hidrogéis. O volume do curativo é outra consideração importante e, algumas vezes, a versão "fina" de um curativo aperfeiçoado (hidrocolóide ou hidrogel em folha fina), pode ser usado sem a necessidade de adaptações no calçado e também a um custo mais baixo. |
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A
diferenciação tradicional entre curativos primários
(que preenchem ou estão em contato com a ferida) e secundários
(que firma o curativo primário), ainda se aplica. O que ficou complicado
é o fato de que muitos curativos aperfeiçoados podem realizar
as duas funções. Os profissionais de saúde devem
especificar cuidadosamente os seguintes parâmetros, quando forem
prescrever as trocas dos curativos, para otimizar o tratamento da ferida:
Além
disto, todas as particularidades do paciente ou os "truques da marca"
que possam ser compartilhados por outros profissionais ajudam a otimizar
a troca de curativos.
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