ESTÁGIOS DA TOLERÂNCIA A GLICOSE E DIAGNÓSTICO

         A evolução para a hiperglicemia mantida, ocorrerá ao longo de um período de tempo variável, passando por estágios intermediários que recebem as denominações de “glicemia de jejum alterada” e “tolerância a glicose diminuída”. Qualquer dos estágios, pré- clínicos ou clínicos, podem caminhar em ambas as direções, progredindo para o estado diabético ou revertendo para a normalidade da tolerância a glicose. Os procedimentos diagnósticos empregados são a medida da glicose no soro ou plasma após o jejum de 8 a 12 horas e o teste padronizado de tolerância a glicose (TTG) após administração de 75 gramas de glicose anidra (ou dose equivalente, por exemplo, 82,5 g de dextrosol) por via oral, com medidas de glicose no soro ou plasma nos tempos zero e 120 minutos após a ingestão.

        A determinação da glicose é feita preferencialmente no plasma coletado em tubo com fluoreto de sódio. Isso não sendo possível, a glicose devera ser determinada logo após a coleta ou o tubo deverá ser mantido a 4°C por, no máximo, duas horas. A hemoglobina glicada e o uso de tiras reagentes de glicemia não são adequados para o diagnóstico do DM. Pela sua praticidade, a medida da glicose plasmática em jejum é o procedimento básico empregado para fazer o diagnóstico de DM.

A realização do teste de sobrecarga de 75 gramas está indicada quando:

  • A glicose plasmática de jejum é maior ou igual 110 mg/dl e < 126 mg/dl.
  • A glicose plasmática é < 110mg/dl e na presença de dois ou mais fatores de risco para o DM nos indivíduos com idade maior ou igual a 45 anos.

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