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Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas |
PEPIDEMIOLOGIA 5. Domiciliar 2001. Outra mais! – Olho vivo nos orexígenos O uso na vida de orexígenos, no I Levantamento Domiciliar, foi de 4,3%, perdendo apenas para a maconha (6,9%) e solventes (5,8%). O uso de orexígenos é apresentado na Tabela a seguir e são usados para “abrir o apetite”. Vários medicamentos são prescritos como orexígenos tais como Periatin®, Periavita®, Buclina®, Apetivit®, Profol®, porém neste estudo somente foi registrado o uso não médico dessas substâncias com a finalidade de sentir “barato”. Tabela – Uso na vida de orexígenos, distribuído segundo o sexo e as faixas etárias dos 8.589 entrevistados, nas 107 cidades do Brasil com mais de 200 mil habitantes.
Os orexígenos aparecem com 4,3% do total, o
que corresponde a uma população estimada de
aproximadamente 2.015.000 pessoas. Esses medicamentos
não estão sujeitos ao controle de venda
por não serem considerados psicotrópicos.
Entretanto esses produtos contêm ciproheptadina
(Periatin®, Periavita®, Apetivit® e Cobavital®). A
ciproheptadina é um potente anti-histamínico e antiserotoninérgico,
possuindo ainda fraca ação anticolinérgica.
Os efeitos colaterais principais dessas
substâncias incluem sonolência, sedação,
tontura, incoordenação motora e, com doses mais
elevadas, excitação associada a distúrbios sensoriais.
A literatura tem relatado a ocorrência de intoxicações
agudas após a ingestão de doses muito
elevadas de anti-histamínicos. Outra classe de orexígenos
é a dos medicamentos que contêm uma
substância também anti-histamínica e anti-serotonérgica,
a buclizina. Nessa categoria aparecem a
Buclina®, o Profol®, a Vibazina® e o Nutrimaiz®.
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UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SÃO PAULO |