Unifesp/EPM

Edições
Anteriores

Informações


Boletim CEBRID
Número 55 Janeiro, Fevereiro, Março 2005

Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas

EPIDEMIOLOGIA

6. Cresce o uso de antidepressivos em crianças brasileiras, diz estudo BBC–Brasil (edição de 18/11/2004, por Claudia Silva Jacobs).
Recebemos da colega Janaína Paschoal, presidente do CONEN-São Paulo, a notícia que achamos de interesse público. Obrigado, Janaína.

Um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa de Pediatria Farmacêutica da Universidade de Londres sugere um aumento no uso de antidepressivos por crianças em nove países pesquisados, inclusive o Brasil.
A pesquisa utilizou dados coletados entre os anos de 2000 e 2002.
No Brasil, o levantamento foi feito através da análise das prescrições de antidepressivos feitas por 1.155 médicos durante cinco dias consecutivos.
Entre 2000 e 2002, o número de receitas médicas de antidepressivos para crianças registrou um aumento de 48%.
A pesquisa, no entanto, não tem como avaliar o número de crianças que consumiram medicamentos antidepressivos, já que o levantamento foi feito a partir do número de prescrições médicas e não de pacientes.
O centro de pesquisas da Universidade de Londres não divulgou maiores detalhes sobre os dados coletados no Brasil, como por exemplo o número aproximado de crianças que estariam usando medicamentos antidepressivos.
O resultado mostrou um aumento no uso de antidepressivos, estimulantes, tranqüilizantes ou medicamentos visando ao controle de crises psicóticas.

Efeitos. Os autores do estudo advertem que poucos estudos foram realizados até agora analisando o efeito do uso de drogas psicotrópicas em crianças.
Além disso, os pesquisadores acreditam que o uso desse tipo de medicamento para crianças e adolescentes deve estar baseado apenas em informações obtidas em pesquisas realizadas com adultos.
O maior crescimento do uso de antidepressivos identificado entre os nove países pesquisados foi entre as crianças britânicas. Entre 2000 e 2002 o uso de antidepressivos aumentou em 68%.
O país com o menor índice de elevação do uso desses medicamentos foi a Alemanha, com um aumento de 13%.
Os países incluídos na pesquisa foram, além do Brasil, a Grã-Bretanha e Alemanha, os Estados Unidos, Canadá, Argentina, México, França e Espanha.

 


Principal

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA
Informações:
CEBRID - Última atualização:
 

Próximo