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Número 37
Abril/99 a
Agosto/99

Centro Brasileiro de Informações
sobre Drogas Psicotrópicas


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EPIDEMIOLOGIA

 1.Gravidez e o uso de drogas

Parece que o abuso de drogas pode ocorrer em qualquer estágio da vida das mulheres. Tanto assim que pesquisa americana em hospitais, realizada pelo NIDA (National Institute on Drug Abuse – USA), para determinar a extensão de abuso de drogas entre mulheres grávidas nos USA, revelou os seguintes dados:
Das 4 milhões de mulheres pesquisadas:

Número de mulheres que utilizaram

Drogas utilizadas

Durante a gravidez

757.000

Álcool;

820.000

Cigarros;

119.000

Maconha;

45.000

Cocaína

As taxas de uso de drogas ilegais foram mais altas em mulheres que não eram casadas, baixa escolaridade, não trabalhavam e dependiam de algum fundo público para pagar o hospital.

Apesar de existir uma tendência de diminuir o uso da droga durante os três meses que antecedem o nascimento do bebê e mesmo durante toda a gravidez, essas mulheres não param de usá-las. Por outro lado, achados de outras pesquisas do NIDA, mostram que essas mulheres uma vez envolvidas em programas de tratamento, a principal motivação para permanecerem livres de drogas é a expectativa de ter o filho.

A pesquisa ainda aponta diferenças de prevalência entre grupos étnicos. Enquanto as taxas de abuso de substância ilícita são mais altos em mulheres negras, o número estimado de mulheres brancas usando drogas em geral durante a gravidez é maior:

Grupo étnico

Grávidas que usaram drogas

Brancas

113.000

Negras

75.000

Hispânicas

28.000


As estimativas de uso de álcool e cigarros também foram mais altas entre as mulheres brancas quando comparadas às negras e hispânicas.

Grupo étnico

Grávidas que tomaram álcool

Brancas

588.000

Negras

105.000

Hispânicas

54.000

 

Grupo étnico

Grávidas que usaram cigarros

Brancas

632.000

Negras

132.000

Hispânicas

36.000


As taxas de uso de maconha foram mais altas entre mulheres abaixo de 25 anos e cocaína na faixa etária acima de 25.

Fonte: National pregnancy and Health Survey – NIDA – 1997.


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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
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