EPIDEMIOLOGIA
2.A situação
das drogas nos Estados Unidos dados obtidos no 44º
Encontro do CEWG do NIDA (Community Epidemiology Work
Group do National Institute on Drug Abuse). Volume I:
Highlights and Executive Summary. NIH Publication nº
98-4300, 1998 (90 páginas).
Este
Órgão do Governo Americano, CEWG, a cada
seis meses monitora a situação do abuso
de drogas em 21
cidades americanas*.
Principais
conclusões:
Cocaína
– ainda é o problema predominante de abuso de
drogas, embora o número de usuários tenha
atingido um platô e o número de mortes
causadas por ela tenha diminuído em 7 áreas.
Em todas as cidades a oferta de cocaína ainda
continua abundante.
Heroína
– os problemas continuam a aumentar; assim, o número
de mortes por esta droga cresceu em 7 cidades e os atendimentos
de emergência aumentaram em 8. O número
de pessoas em tratamento está maior em 15 cidades,
sendo que em Newark, San Francisco, Los Angeles, New
York, Boston, Baltimore e Seattle a heroína é
a principal substância envolvida nos casos de
tratamento.
Maconha
– é responsável por área de 10%
das emergências de drogas em quatro cidades e
o número de admissões para tratamento
aumentou em cinco cidades e diminuiu em apenas uma.
Estes aumentos em certas áreas estariam mais
relacionados ao sistema de justiça; tanto assim
é que em Baltimore 68% das admissões são
encaminhamentos do sistema judiciário. Em Saint
Louis muitos jovens foram encaminhados por venda
e não por uso;
o mesmo ocorre em San Diego.
Um dado
curioso que emerge quando se compara as diferentes drogas,
refere-se a testes positivos na urina de pessoas detidas.
No uso
da maconha em quase todas as cidades a porcentagem de
resultados positivos é maior para as mulheres
que para os homens. Com a cocaína e a heroína
o contrário ocorre: a predominância de
casos positivos está entre os homens.
* Nota:
no Brasil, o CEBRID vem tentando desesperadamente fornecer
dados semelhantes. Mesmo realizando os levantamentos
em 10 cidades nossas, só conseguimos realizar
estudos a cada
quatro anos.
|