DEPARTAMENTO
DE
GINECOLOGIA
GRUPO
DE APOIO ÀS PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA
O
TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
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CIRURGIA
Existem
várias cirurgias que podem ser realizadas para
o tratamento do câncer de mama. Mas cada caso
tem suas necessidades diferentes!
Cirurgia
Conservadora
Quadrantectomia: o nome vem da palavra
quadrante, ou seja, uma parte da mama é retirado
(como se fosse uma fatia de pizza). Esta cirurgia sempre
deverá ser complementada pela radioterapia.
Cirurgia
Radical
Mastectomia: é a retirada
total da mama, com ou sem o músculo peitoral
(localizado logo abaixo dela).
Tanto
a quadrantectomia quanto a mastectomia são geralmente
acompanhadas da retirada de nódulos linfáticos
da axila
(linfonodos). Esses nódulos são estudados
para sabermos se foram invadidos ou não pelo
tumor e orientar o tratamento complementar.
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RADIOTERAPIA
Radioterapia
é a utilização de radiação para bloquear o crescimento
das células. Pode ser utilizada antes da cirurgia
(para diminuir o tamanho do tumor) ou após a
cirurgia (para evitar recidiva, ou seja, a volta da
doença).
Este
tratamento requer um especialista (radioterapeuta) e
equipamento sofisticado. São feitos vários
cálculos para que os raios atinjam apenas o local
desejado, isto é, o tumor, e não afetem
o tecido normal. Muitas vezes, isto é feito com
o auxílio de um computador.
Para
o início do tratamento, é feita marcação
com tinta na pele, para que a aplicação
seja realizada sempre no mesmo local. Geralmente, as
aplicações duram 15 minutos e devem ser
feitas diariamente (de segunda a sexta-feira), variando
de 25 a 30 aplicações.
Quem
recebe a radiação não se torna
radioativo! Geralmente este tratamento não apresenta
complicações, a pele fica apenas com o
aspecto de uma queimadura de sol.
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QUIMIOTERAPIA
Podemos
resumir a quimioterapia como o uso de medicamentos potentes
no tratamento do câncer. É um tratamento
que complementa a cirurgia, podendo ser feita antes
ou após a operação. A cirurgia
e a radioterapia tem apenas efeito local, enquanto que
a quimioterapia age em todo o corpo. O objetivo principal
deste tratamento é evitar a volta do tumor no
local ou seu aparecimento em outros órgãos.
Como
age a quimioterapia? O medicamento, através da corrente
sangüínea, atinge todas as partes do corpo.
As células que mais sofrem a ação
da quimioterapia são aquelas que crescem e se
dividem muito, como as do câncer. Mas outras células
do nosso organismo também têm estas características
e também vão ser atingidas, acarretando
os efeitos colaterais ou indesejados do tratamento.
São elas:
Células do aparelho digestivo.
Efeito: náuseas, vômitos e diarréia.
Células do sistema reprodutor.
Efeito: parada da menstruação
e dificuldade para engravidar.
Células do folículo piloso.
Efeito: queda de pêlos e cabelos.
Porém,
como são células normais elas vão
se regenerar e retornar ao estado normal, com exceção
daquelas do sistema reprodutor.
Quanto
tempo dura a quimioterapia?
A
duração depende do tipo de tumor, do estágio
da doença, do resultado da análise dos
nódulos linfáticos, da idade da mulher
e da sensibilidade individual.
Como
é feita a quimioterapia ?
O
tratamento pode ser administrado por via oral, intramuscular
ou por soro. Geralmente, para o câncer de mama
utiliza-se a via endovenosa (soro). Na maioria das vezes,
não é necessária internação.
A paciente passa pela consulta médica e, estando
com seus exames normais, recebe o soro com medicamento
durante algumas horas. Após esse período,
retorna para casa.
Quais
são os cuidados após a quimioterapia?
Evitar tomar medicamentos sem orientação
médica.
Se, durante a administração
da quimioterapia, ocorrer dor forte no braço,
avisar a enfermeira. Atenção: Alguma
sensação de queimação
pode ocorrer com algumas drogas.
No dia da quimioterapia, ingerir dieta
leve, principalmente à base de líquidos.
Evitar gorduras e alimentos de digestão difícil.
Algumas pacientes referem boa aceitação
a gelatina, sorvete, refrigerante e pipoca.
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HORMONIOTERAPIA
Há
alguns anos, os médicos relacionaram o câncer
de mama com os hormônios femininos (principalmente
os estrogênios). Os tumores de mama podem ou não
depender destes hormônios. Para descobrir isto,
é feito um teste nas células do tumor
- dosagem dos receptores de estrogênios. Este
teste permite avaliar a utilidade da hormonioterapia
naquele caso. A hormonioterapia é feita por via
oral com 1 a 2 comprimidos ao dia, durante no mínimo
2 anos, sendo o medicamento mais utilizado o tamoxifeno.
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Responsável por esta página:
Dr. Luis Gerk de A. Quadros. e-mail:
quadros.toco@epm.br
Data de
inserção: 30 de Janeiro de 1998. Última atualização:
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Laboratório
de Ensino a Distância - LED-DIS Departamento
de Informática em Saúde - UNIFESP |