Blog do LabHum



Sobre como podemos desperdiçar nossas vidas - por Vera Anita Bifulco

A MORTE DE IVAN ILITCH – Lev Tolstói

por Vera Anita Bifulco

“A morte de Ivan Ilitch” é justamente um livro sobre como podemos desperdiçar nossas vidas. Uma vida com propósito é aquela em que sou autor da minha própria vida. Eu não sou alguém que simplesmente vou vivendo.

Nós, todos nós somos mortais, por mais óbvio que possa parecer essa afirmação há pessoas que vivem como se fossem imortais, eternos, como se tivessem todo o tempo da eternidade e da sua própria história para evitar uma vida que fosse menos vazia, banal, superficial.

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Deve ser um pilantra, ninguém pode ser tão bom ou tão bobo! Por Maria Leocádia C.Viale

LabHumRelatório de convivência do Laboratório de Humanidades

Ciclo A Descoberta do Humano, livro O Idiota, de FIÓDOR DOSTOIÉVSKI

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Os Mundos e Universos que Podemos Gestar, por Lorena Noemi Ponzoni

Ler gesta mundos, galáxias e universos nunca antes imaginados... Sim, na tua cabeça você é capaz de ter tantos universos como quiser e como quantos livros for capaz de ler. O convite para o LabHum chegou como tantos outros no Facebook, mais ligou direto com minha ratinha de biblioteca dormida desde a minha adolescência. Ela descansou bastante e acordou como sempre, inquieta e imaginativa até o céu. Ler faz isso comigo... me faz voar!! Voltar a ler Cem anos de solidão e em outro idioma gestou o mundo fantástico que não tinha encontrado naquela primeira vez em que o li desafiante, insolente e “questionante” do que significava um Premio Nobel de Literatura para um livro assim de chato e doido. Evidentemente não entendi nada com minha irreverência!!

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A experiência possível no Kairós, o tempo de com-viver

Morar em Macondo por algum tempo, foi um encontro com nossa humanidade, não somente no sentido mais poético, mas na completude do que é ser humano com todas as nuances e contradições possíveis. Fomos tomados pela ambivalência de pertencer a essa família.

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Pequenos eventos inesquecíveis

RELATO A Elegância do Ouriço

LabHum 2012

A começar pelo título, A Elegância do Ouriço, traz certa inquietação vez que o animal Ouriço não é assim nada elegante. A começar pelos espinhos que o protege. Mas o romance ficou bem adequado com esse título dado que os principais personagens Renée e Paloma se ‘protegem’ cada uma a seu modo, com suas formas de agir e ser e que nos leva do princípio ao fim a refletir sobre a vida, a convivência em sociedade, a elite, a beleza, etc.

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SEM ACABAR DE SE ACABAR NUNCA

Que o passado era mentira, que a memória não tinha caminhos de regresso, que toda primavera 
antiga era irrecuperável e que o amor mais desatinado e tenaz não passava de uma verdade efêmera.
(Gabriel Garcia Marquez, em Cem anos de solidão)

“Olá! Lembro que sua inscrição está confirmada no LABORATÓRIO DE HUMANIDADES”. Com este email, recebido no dia 15 de janeiro, começa minha experiência no Laboratório de Humanidades. Valeu a pena ter colocado alarme para não perder a inscrição, já que havia tentado, sem sucesso, nos dois semestres anteriores. Estava curiosa com a disciplina tão comentada entre colegas de mestrado e amigos da UNIFESP, principalmente quando soube que havia deixado de acompanhar a leitura do livro “A elegância do ouriço”, que eu tinha lido e gostado muito.

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Final feliz e a vida trágica em O Idiota, de Dostoiévski

A princípio a ideia de discutir um livro num grupo, como um clube do livro, parecia muito interessante. Fui apresentada nesta disciplina à literatura Russa. Bom, o primeiro contato, não me parecia muito agradável, os nomes eram terríveis de se pronunciar, ligar o apelido a personagem era uma dificuldade, lembrar de cada um e se era do bem ou do mal. Tudo muito novo. Mas será que somos do bem ou do mal? As discussões foram proveitosas para desarrumar tudo que parecia organizado nos meus conceitos, vários conflitos gerados, no princípio nenhuma conclusão ou resposta encontrada. Pensei comigo, eu já era confusa, agora então …!

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Alguns momentos de beleza, Juliana Y. Valente

Ao final dos encontros no laboratório de Humanidade, posso dizer que participar deste grupo de leitura foi uma experiência foi muito prazerosa e, ao mesmo tempo, mobilizadora. Logo no primeiro dia do laboratório fui inundada por uma série de sentimentos e pensamentos, suscitados apenas pela apresentação da disciplina e pela leitura do texto sobre estética da arte. Devo destacar um trecho que acredito resuma as emoções deste dia despertadas: Licurgo fala que um dos papéis da estética artística é despertar enquanto o seu oposto é o anestesiamento.  Esta parte me tocou muito pelo meu momento de vida que, após uma mudança significativa do rumo da minha carreira profissional, penso que acabei por anestesiar uma parte importante da minha personalidade para me defender do sofrimento que esta mudança desperta em mim. Parte esta que se conectava exatamente com o mundo lírico, artístico, metafórico... o mundo da estética. O primeiro encontro me tocou tanto que fui invadida por uma vontade chorar instantânea e sincera, tamanho era a emoção. Bom, a partir desta vivência já criei uma série de expectativas sobre o que se seguiria e percebi, no laboratório de humanidades, a possibilidade de um resgate deste lado “anestesiado”.

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Passarinhos cantando

Permitir-me ler uma indicação de leitura me fez sair da zona de conforto, a discussão estética a partir do livro resgata a necessidade de um interlocutor ouvinte e abre espaço para desenvolver o autoconhecimento. Experiência estética é formativa, criativa e cognitiva, desestabilizou meus sentimentos, e refletindo para produzir esse texto, acredito que estou vivendo de um modo diferente.

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Viver o hoje: reflexões sobre a A Elegância do ouriço (por Fernanda Chequer de Alcântara Pinto)

Durante o ciclo de encontros com o livro “A Elegância do Ouriço”, tive grandes oportunidades de realizar reflexões acerca das questões humanas, nossos comportamentos, atitudes e diferentes formas de reações.

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Deve ser um bando de loucos

Conheci o LabHum através de um colega que também esta fazendo doutorado no programa de pós-graduação da medicina translacional. Ele me ligou e disse: Robert, tem um tal laboratório de humanidades que são 8 créditos. Após desligar o telefone, fui correndo enviar o e-mail para o Yuri solicitando a minha inscrição. Quando recebi o e-mail do Yuri, dizendo que eu estava inscrito, fiquei muito feliz, afinal eram oito créditos. Fui na livraria saraiva para comprar o livro. Confesso que quando vi que a trilogia era uma bíblia, pensei em nem ir ao primeiro encontro. Entretanto comprei o livro, mesmo sem ter a certeza que iria lê-lo .

 

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Será que a compaixão é uma montanha RUSSA? por Carla Giacominelli

Foi assim que me senti a todo tempo na leitura do livro “O Idiota”. Essas ondas de racionalismo, seguidas por ondas irracionais, este descontrole infernal, confesso que me inebriaram e por algumas vezes tive que deixar o PORRE passar, para ver algum sentido no que estava lendo, ajudada pela discussão da vivência dos colegas. 

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Pudera eu conviver com mais Idiotas assim!

por Isabela Pellacani Pereira das Posses
Livro: O Idiota - Fiódor Dostoiévski


Começar esse relatório com “O Laboratório de Humanidades foi importante porque...” é um grande cliché, apesar disso, não vejo outra maneira mais apropriada de começa-lo, dada a importância e como foi tocante  nossos encontros. Assim sendo, começo exatamente dessa maneira: O Laboratório de Humanidades foi importante porque acima de tudo me mostrou como ler um livro pode não se tratar apenas de ler um livro. 

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MINHA EXPERIÊNCIA COM A FOTOGRAFIA CONTEMPLATIVA

"...devo viver mais atenta ao presente, devo estar realmente presente
o meu dia para não perder momentos importantes que não voltam. "

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O príncipe me encanta! Gostaria muito de encontrá-lo por aí.

Por Aparecida Bastos Pereira

O príncipe me encanta! Gostaria muito de encontrá-lo por aí. Alguns personagens literários para mim são assim: anseio por conhecê-los ao vivo.

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O valor da divergência

LABORATÓRIO DE HUMANIDADES
LIVRO: Ressurreição de Liev Tolstói
Por Juliana Fernandez Santana e Meneses
São Paulo, 06 de novembro de 2015
Relatório de Conclusão do Curso

Me assustei quando vi a aparência do livro. E, principalmente quando soube do autor. Me parecia um livro altamente filosófico. Achei que não fosse entender a estória. De modo geral, me acho mais técnica e menos filosófica. Há anos só me dedico a leitura de livros de assuntos técnicos da minha área. Talvez eu nunca tivesse me interessado por um livro desses espontaneamente. Deixei para depois o início da leitura e assim, por vários dias, mas toda noite me incomodava saber que ainda não havia começado a leitura obrigatória.

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Vão precisar do meu livro não só hoje, mas daqui há 100 anos, 1000 anos ?

Por Karla Tuanny Fiorese Coimbra

História de convivência do ciclo de Ressurreição, de Tolstói

O meu primeiro contato com o Labhum foi através do livro Névoa, e fiquei intrigada como aquele livro poderia ter alguma relação com a humanização. Depois, ao ir participando das nossas reuniões, fiquei muito surpresa com o desenrolar de tudo e como o Dante conseguia extrair humanização através de cada situação contida no livro. Desta vez, ao ler o livro todo pela primeira vez, parecia que Tolstói havia escrito esse livro para o Labhum, para tocar na alma de seus leitores, despertando a sensibilidade de cada um que o lê.

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Névoa e apanhador, surpresas se msoluções, por Jair Marolla

Relatos de experiência no LabHum, ciclos NÉVOA de Miguel de Unamuno e O Apanhador no Campo de Centeio – J.D. Salinger

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Névoa, uma ótima companhia. Por Larissa Ferraz

Dois relatos por Larissa Ferraz Reis, sobre as obras Névoa, de Miguel de Unamuno, e Ressureição, de Tolstói.

Relatório Final Laboratório de Humanidades: Névoa

Névoa foi uma ótima companhia enquanto aguardava para embarcar num vôo. A obra me capturou de tal forma que rapidamente concluí o livro. Miguel de Unamuno, habilmente, cria uma trama nos faz questionar a maneira como nos relacionamos com o Outro. Insegurança, apego, orgulho, respeito (ou a falta dele) e amizade são alguns elementos que permeiam os Encontros.

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A verdadeira Bíblia da humanidade, por Rebeca Rodrigues Pessoa

Livro Ressurreição, de Liev Tolstói: a verdadeira Bíblia da humanidade

Após uma palestra que vi na UNIFESP, ministrada pelo professor Dante Gallian, no Simpósio de Fonoaudiologia, resolvi conhecer o Laboratório de Humanidades, ou LabHum. O que despertou em mim essa curiosidade e me deixou bastante intrigada foi o fato de haver discussões literárias, de livros indicados pelos responsáveis pelo laboratório, Yuri Bittar e Dante Gallian. O grupo é, realmente, inovador para o nosso campus, que agrupa cursos universitários da “área de biológicas”, ou “área de saúde”. Cursos excelentes em pesquisa e prática clínica e reconhecidos pelo Brasil. Entretanto, acho que o LabHum trouxe para o campus São Paulo da UNIFESP algo que ainda faltava: a “área de humanas”.

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Na Névoa existencial, por Gabriel Barreto Rossello

Nos meses de março e abril do semestre de 2015 começamos pelo livro “Névoa ” do autor Miguel de Unamuno .

Minha experiência no LabHum com esse livro representou uma mistura de sensações. Identificação com a personagem e a sua reflexão sobre a existência foram as coisas que mais me tocaram da leitura e dos encontros.  Sempre traz certo alivio ler esse tipo de livros porque podemos vislumbrar a nossa própria humanidade sem ter medo de parecermos “loucos” ou “niilistas”. Névoa trouxe vários universos de discussão, mas o vazio existencial, a  angustia e o “problema” do amor  foram dos assuntos que  mais fizeram refletir. 

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Um pouco do que fui durante a Longa Travessia do Humano

Por Alessandra Paula Ferreira Moreira Neumann *

Certo dia conversava com uma colega sobre os problemas do trabalho, o excesso de metas, condições precárias de trabalho entre outras, ela me disse: “Quando chove – chove muito!” Aquela frase teve um peso imenso naquele momento...

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A condição humana através das personagens (por David Sergio Hornblas)

Dostoiévski escreve e descreve a condição humana através dos personagens protagonistas de Os Irmãos Karamazov.

Nesta narrativa ímpar, tece enlaces de uma história alocada no século XIX com total pertencimento ao XXI. O tempo, irrelevante. Não há elementos da modernidade ou pós-modernidade que desempenham papel essencial no texto. Nesse tecido encontra-se a descrição do humano bom, mau, ardiloso, feroz, fracassado, perverso, manipulador, dentre tantas possibilidades. Mas o mais importante: vincula-os através de universais éticos, religiosos e morais, inseridos no zeitgeist. O emaranhado empresta – sem dó – os arquétipos humanos, construindo um texto primoroso, temperado por emoções, suspense, história, política e... relações humanas.

Por isso o pertencimento à atualidade é genial.

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A espessa névoa presente no cotídiano

A seguir mais dois relatos de participantes do LabHum, a partir das discussões sobre o  livro NÉVOA de Miguel de Unamuno
SÃO PAULO 2015

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A névoa que cobria os meus olhos foi se dissipando aos poucos

Seguem dois relatos de participantes do LabHum, ciclo Névoa (1º sem. de 2015).

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O Apanhador no Campo de Centeio - 5 textos

Cinco reflexões sobre o texto O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger. Camila Dantas S. Barros, Aparecida Bastos Pereira, Sandra Araujo, Maria da Glória S.G. Marcondes e Juliana Mourão Ravasi apresentam diferentes visões sobre a mesma personagem, sobre si mesmas e sobre todos nós.

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A difícil busca da identidade: na vida, na minha vida e na Universidade - Rodrigo Almeida Paroni

Quando comecei a ler o livro, fiquei imaginando como seria um filme baseado nele. Pensei em um filme dirigido por JL Godard no início da carreira, cujos jump-cuts transportariam o linguajar novo do livro para as telas, e com o magistral uso de mise-en-scène, criaria um filme de autor de fato, diferente do cinema que Holden Caulfield detestava, unindo as ideias de Salinger à sensibilidade filosófica de Godard.

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O Apanhador no Campo de Centeio, por Mariah Ferreira Indiani

Quando fiz a primeira leitura do livro ''O Apanhador no Campo de Centeio'', de J. D. Salinger, percebi um adolescente incompreendido pelos outros e até por ele mesmo; Holden estava em busca de algo que nem ele próprio sabia o que era e de alguém pra conversar sobre isso.

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Medo de que tudo vai dar errado

O Apanhador no Campo de Centeio - História de Convivência por Karina Camasmie Abe

“Você já se sentiu alguma vez cheia de tudo? - perguntei. - Quer dizer, você alguma vez na vida já ficou com medo de que tudo vai dar errado, a menos que você faça alguma coisa?” (p. 54 – versão pdf)

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RESSURREIÇÃO, por Aparecida Bastos Pereira

História de Convivência de RESSURREIÇÃO, Liev Tolstói
por Aparecida Bastos Pereira

Ressurreição é “um soco no estômago”, parafraseando Clarice Lispector em A Hora da Estrela!

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A Busca pelo Humano, por Luiza Victoretti Piragino

História de convivência sobre a leitura do Apanhador No Campo de Centeio
São Paulo
2015

Reler O Apanhador No Campo de Centeio (pois já o tinha lido na época da escola) me levou à adolescência, ainda mais em um momento em que tudo parece me puxar de volta aos  16 anos. Eu li o livro dessa vez, com os pensamentos desses mesmos  anos.
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