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Sedativo é o nome que se dá aos medicamentos capazes de diminuir a atividade de nosso cérebro, principalmente quando ele está num estado de excitação acima do normal. O termo sedativo é sinônimo de calmante ou sedante. |
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As principais substâncias calmantes pertencem ao grupo dos barbitúricos. Este nome vem de Santa Barbara, pois o químico que fez a primeira síntese destas substâncias, no começo do século XX, no dia desta santa, deu o nome em homenagem a ela. Mas existem também outras substâncias como os brometos e plantas como a valeriana e o maracujá. |
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São usados pela boca (via oral) quando apresentado na forma de comprimidos, cápsulas ou xaropes, ou ainda são usados por injeção intramuscular ou intravenosa, quando apresentados em forma de ampolas. As formas injetáveis são de uso restrito hospitalar. |
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Existia uma indicação médica do uso de sedativos para pessoas muito nervosas (tensas e com insônia). Este uso já foi abandonado. Atualmente são só usadas por pessoas que sofrem de certos tipos de epilepsia (convulsões). Porém existem pessoas que usam essas drogas com fins de abuso ("ter um barato"), para sentir novas sensações. Não se conhece este uso indevido com as plantas citadas acima. |
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Não existe estudos completos que definem quais as pessoas que usam esse tipo de drogas. Sabe-se entretanto que o número é pequeno. Por exemplo, em quatro levantamentos feitos pelo CEBRID entre estudantes das 10 maiores capitais do Brasil, o uso diário de barbitúrico não ultrapassou 0,2% dos estudantes entrevistados. |
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Os efeitos são: redução da ansiedade e agressividade; sedação e indução do sono; redução do tônus muscular e da coordenação; efeito anticonvulsivante. |
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O uso de calmantes e sedativos por períodos longos tem a tendência de produzir dependência; com o tempo a dose tem que ser aumentada, ou seja, há também o desenvolvimento de tolerância. |
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Os Barbitúricos (o principal grupo de calmantes e sedativos) são capazes de deprimir várias áreas do nosso cérebro; como conseqüência as pessoas podem ficar mais sonolentas, sentindo-se menos tensas, com uma sensação de calma e de relaxamento. As capacidades de raciocínio e de concentração ficam também afetadas. Com dosagens um pouco maiores do que as recomendadas pelos médicos, a pessoa começa a sentir-se como que embriagada (sensação mais ou menos semelhante a de tomar bebidas alcoólicas em excesso): a fala fica "pastosa", a pessoa pode sentir-se com dificuldade de andar, apresentar tonturas e sonolência. Os efeitos acima descritos deixam claro que quem usa estes barbitúricos tem a atenção e suas faculdades psicomotoras prejudicadas; assim sendo, fica perigoso operar máquinas, dirigir automóvel, etc. |
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Longo período de uso está relacionado com efeitos indesejáveis (colaterais) tais como, deficiência do desempenho no trabalho e habilidade para guiar automóveis. Com o tempo a dose tem também que ser aumentada, ou seja há o desenvolvimento de tolerância. Estes fenômenos se desenvolvem com maior rapidez quando doses grandes são usadas desde o início. |
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Pode afetar o desempenho escolar pelos efeitos colaterais, tais como sonolência, letargia, sedação, "ressaca" após a sedação, com excitação ou depressão e confusão mental. |
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Estas drogas tem potencial teratogênico (capacidade de produzir mal formação no feto), além de provocarem sinais de abstinência (tais como dificuldades respiratórias, irritabilidade, distúrbios do sono e dificuldades de alimentação) em recém nascidos de mães que fizeram uso durante a gravidez. |
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Sim, existem muitas evidências de que os barbitúricos levam as pessoas a um estado de dependência, isto é, não conseguem mais parar de tomar. |
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Sim, podem parar mas é preciso ter cuidado. Pois quando a pessoa está dependente dos barbitúricos e deixa de tomá-los, passa a ter a síndrome de abstinência. Esta vai desde insônia rebelde, irritação, agressividade, delírios, ansiedade, angústia, até convulsões generalizadas. A síndrome de abstinência requer obrigatoriamente tratamento médico e hospitalização, pois há perigo da pessoa vir a falecer. |
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Última atualização: |
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Departamento de Psicobiologia - Unifesp/EPM |
Contato: cebrid@psicobio.epm.br |