CORREÇÃO
1.
O Laboratório não ficou
feliz com a nota:
Europa 1 x Brasil 0. O seu produto
foi classificado como ansiolítico
quando na realidade é um hipnótico.
No
Boletim nº 41 de Junho do corrente
ano reproduzimos notícia publicada
no Scrip nº 2542:4, 24/05/2000.
A nota foi reproduzida pela “A Folha
de São Paulo” do dia 3 de Setembro.
Abaixo
o comentário do Laboratório
SANOFI-SYNTHELABO:
“Dirijo-me,
mui respeitosamente a V.Sa. no sentido
de tecer alguns comentários referentes
à matéria publicada no
jornal ´A Folha de São
Paulo` no dia 03 do corrente, mais precisamente
na coluna ´saúde` assinada
por Júlio Abramczyk.
O
referido texto, presume-se ter sido
elaborado com intuito informativo, contém
incorreções inerentes
à classificação
de substâncias hipnóticas
e ansiolíticas, menciona o produto
Zolpiden (Stilnox®) disponibilizado
no mercado farmacêutico brasileiro
por Sanofi-Synthelabo e alega estar
embasado em afirmativa publicada em
um dos boletins do CEBRID, sem precisar
qual.
As
incorreções mencionadas
acima podem ser verificadas quando,
no texto, confunde-se droga hipnótica
com ansiolítica – a primeira
representada pelo Zolpiden e a segunda
pelos benzodiazepínicos, embora
esses últimos também apresentem
propriedades hipnóticas – o que
leva a crer que ambas têem as
mesmas indicações. Ademais,
refere-se à igual possibilidade
de ocorrência de dependência
química com o uso dessas substâncias,
independentemente de seus perfis de
toxicidade serem ou não semelhantes.
Como
o CEBRID é um órgão
que, sob sua direção,
tem pautado pela precisão científica
com que veicula informações
através de seu boletim, tomamos
a liberdade de alertá-lo para
o fato – se já não é
do seu conhecimento – bem como para
consolidar a informação
de que Zolpiden (Stilnox®) é
um produto registrado no Ministério
da Saúde como hipnótico
para pacientes com diagnóstico
de insônia transitória
ou ocasional, sendo que a duração
recomendada do tratamento é de
4 semanas (no máximo). Não
procede, portanto, a afirmativa de que
o produto é ou pode ser usado
para tratamento da ansiedade.
Quanto
ao fenômeno de dependência
com esse medicamento, informamos que
não há até o momento
estudo que demonstre nexo causal entre
o uso de Zolpiden e abuso, tolerância
ou dependência química,
a despeito do tempo de comercialização
em vários países (desde
1988) e do vultuoso número de
doses prescritas (até dezembro
de 1996, aproximadamente 2 bilhões
de doses, mais de 30 milhões
de pacientes tratados).
Entendendo
como procedente, por favor disponha
do conteúdo desse texto para
publicação no Boletim
do CEBRID.
Sem
mais no momento, despeço-me,
Atenciosamente, Dr. Jaderson S.
Lima Diretor Médico” |