Número28
|
Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas |
---|
PUBLICAÇÕES E EVENTOS CIENTÍFICOS
EPIDEMIOLOGIA
LEGISLAÇÃO
O guia comenta e oferece sugestões em relação às diferentes abordagens de enfrentamento ao uso indevido de drogas: prevenção (com adolescentes, pais, escolas, comunidade e empresas), tratamento, repressão, legislação, drogas injetáveis e AIDS. Apresenta uma lista de leituras recomendadas e locais de tratamento no Estado de São Paulo.
É uma publicação que merece ser consultada.
Cópias podem ser adquiridas no:
CONEN-SP
Rua Brigadeiro Luís Antonio, 554
9º andar
01318-000 - São Paulo - SP
Relatório dividido em quatro partes, trazendo um histórico
daquele orgão, suas atividades, relação das
instituições para tratamento de dependentes, número
de atendimentos pelo SOS-Drogas, etc. Chama a atenção
que o CONEN-DF tem 09 funcionários na área técnico-administrativa
e 16 no SOS-Drogas, o que mostra que o Governo do DF encara o
problema drogas com seriedade. O relatório elenca
ainda 38 instituições com programas de tratamento
de dependentes químicos.
O relatório descreve as atividades no ano de 1996, que
envolveu 80 palestras a escolas, 8 cursos para professores, 13
seminários municipais, além de pesquisas, seminários,
etc.
A publicação nº 1 - Drugs and Development tem 22 páginas e aborda os seguintes temas: I - The Impact of drug abuse on development; II- Implications of economic reform in the developing world; III- Foundations for an integrated response.
A publicação nº 2 - The Social Impact of Drug Abuse, com 50 páginas, analisa o problema em 7 capítulos: I- The drug problem; II- The impact of drug abuse; III- Drugs and the environment; IV- Drugs and development; V- Alternative development; VI- Conclusions; VII- Recommendations addressed to the World Summit for Social Development.
Finalmente, a publicação de nº 5 - Volatile Substance Abuse, 65 páginas, aborda o tema em 5 capítulos a saber: Preface; 1- Introduction; 2- Volatile substance abuse; 3- Diagnosis of poisoning due to volatile substances; 4-Gas chromatography of solvents and other volatiles in biological samples; 5- References.
Uma análise mais detalhada sobre este item é feita
neste boletim (ver Epidemiologia)
Notas: 1. O CEBRID está procurando obter as publicações 3 e 4 do INCB.
2. Cópias xerox das publicações 1, 2 e 5
podem ser obtidas com o CEBRID.
O DENARC atua no Estado de São Paulo nas áreas de prevenção e repressão aos crimes de tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes, ou que determinem dependência física ou psíquica.
No relatório são apresentados dados sobre as denúncias, flagrantes e apreensões de cocaína e maconha realizadas pelas Divisões de Investigações sobre Entorpecentes (DISE) e Inteligência e Apoio Policial (DIAP); cursos, reuniões abertas e atendimentos realizados pela Divisão de Prevenção e Educação (DIPE); também apresenta dados referentes ao perfil dos traficantes e menores infratores apreendidos, e dependentes atendidos pelo DENARC. Para maiores informações, entrar em contato com o DENARC.
Rua Brigadeiro Tobias, 527 8º andar
01032-902 - São Paulo - SP
TEL. (011) 227.2747 - 228.7048 - 227.0706.
O relatório, em espanhol ou em inglês, liberado no dia 4 de março de 1997, tem os seguintes capítulos: 1- El uso indebido de drogas y el sistema de justicia penal; 2- Funcionamiento del sistema de fiscalización internacional de drogas (A. Estupefacientes; B. Sustancias sicotrópicas; C. Precursores); 3- Análisis de la situación mundial (África, América, Ásia, Europa, Oceania).
O Brasil é citado várias vezes neste relatório.
Cópias disponíveis no CEBRID.
No Reino Unido, na década de 1980-1989 morriam por "morte súbita" entre 80 a 140 pessoas por ano. Em 1990 este valor atingiu um pico com 160 mortes; nos três primeiros anos da década de 90 este número variou de 70 a 120. A maior parte dos mortos era do sexo masculino.
Estas mortes têm sido relatadas também em outros países, como Estados Unidos e países escandinavos.
É importante relatar que a maioria dos casos fatais ocorreu
em pessoas na faixa etária de 15-19 anos, conforme mostra
a figura abaixo.
Estudos de prevalência em 1989, no Reino Unido revelam que o abuso de solventes voláteis atingia 5.9% de uma população estudantil pesquisada em 16 escolas; em outro levantamento, de 1985 este número foi de 6.1%, sendo que 0.7% eram usuários "correntes".
A "morte súbita" pode ocorrer pelos seguintes mecanismos: anoxia, estimulação vagal levando à parada cardíaca, depressão respiratória e arritmia cardíaca. Tem havido também casos de morte por trauma, aspiração de vômito e asfixia por aspirar-se o solvente em sacos plásticos.
Nota do CEBRID. No III Levantamento Nacional realizado pelo CEBRID em 1993, constatou-se que entre 24.634 estudantes do 1º e 2º graus de 10 capitais, 3.809 dos alunos tinham feito uso na vida de solventes. Entre 565 meninos(as) de rua entrevistados em 5 capitais, o uso na vida foi relatado por 382 meninos(as) e o uso diário por 118.
Infelizmente, no Brasil não existem dados estatísticos
sobre eventuais mortes causadas por solventes.
Foram entrevistados 1.091 adultos (600 mulheres) em suas residências,
sendo esta amostra determinada aleatoriamente. Os entrevistados
foram questionados a respeito de seu padrão de consumo
de álcool, também foram coletados dados sócio-demográficos
e aplicado o CAGE. As prevalências observadas foram: 9,3%
para dependência, 12,3% para beber diário, 15,5%
para beber pesado (mais de 30g de álcool por dia) e 24,1%
abstinentes. As bebidas mais consumidas foram: cerveja, vinho
e "cachaça". Foi observada relação
entre beber pesado e dependência com o aumento da idade,
baixo nível educacional e a etnia não caucasiana.
A presença de um outro membro da família com elevado
consumo de álcool foi associado com beber pesado, mas não
com dependência. O estudo conclui que o uso indevido de
bebidas alcoólicas é um importante problema de saúde
pública no Brasil.
O livro oferece subsídios para uma comparação entre a Lei 6.368 e o projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados em 10 de dezembro de 1996. "A leitura das observações deste livro poderá ajudar os interessados a se posicionarem ante o projeto que ainda tramita no Congresso, permitindo-lhes escolher os pontos que desejam ver aprovados e selecionar aqueles dos quais divergirem, para, em ambos os casos, manifestarem as suas opiniões. " Endereço para correspondência e aquisição:
Rua Gabus Mendes, 29 apto. 80
01043-010 - São Paulo - SP
Fone: (011) 231.3862
e-mail: luchiari@uol.com.br
FRANÇA - Medidas que foram iniciadas em Maio de 1995 pela Agência de Medicamentos, visa restringir o uso dos anoréticos à base de drogas tipo-anfetamina a pacientes com obesidade maior ("major obesity") e por um tempo menor do que três meses. Estas medidas foram tomadas devido ao risco de hipertensão arterial pulmonar, uma doença rara mas potencialmente fatal associada à ingestão desses produtos.
Baseada em avaliações posteriores a Agência decidiu modificar o status de prescrição destes produtos. O tratamento da obesidade requer uma abordagem terapêutica global; fenfluraminas podem ser úteis para períodos maiores de tempo em alguns casos; os agentes tipo-anfetamina podem ser eficientes mas a duração do tratamento deve ser limitado por causa do potencial de dependência.
Obesidade deve ser tratada em unidades especializadas, com a prescrição inicial - válida por um ano - emitida por especialistas em endocrinologia e doenças metabólicas, ou medicina interna, ou médicos ("physicians") trabalhando nestas unidades. Renovação da prescrição por médicos gerais ("general practioners") é autorizada. Farmacêuticos podem entregar o medicamento somente quando ambas as prescrições são mostradas (a primeira do hospital e a renovação).
Em relação a produtos feitos em farmácias,
a Agência reenfatiza aos médicos que o Ministério
da Saúde proibiu tanto a preparação
como a dispensação ("preparation and delivery")
de produtos contendo quer drogas tipo-anfetamina quer fenfluraminas.
Uma decisão mais recente estendeu esta proibição
a todos os ingredientes ativos incluídos como anoréticos
e também a alguns ingredientes ativos em fase de avaliação
pela Agência Européia para Avaliação
de Medicamentos.
Amfetamines: | Fenfluramines: | ||
amfepramone | dexfenfluramine | ||
clobenzorex | fenfluramine | ||
fenproporex | |||
mefenorex |
acridorex | amfecloral | amfepentorex | amfepramone |
amfetamine | aminorex | benfluorex | benzfetamine |
chlorphentermine | clobenzorex | cloforex | clominorex |
clortermine | dexamfetamine | dexfenfluramine | difemetorex |
etillamfetamine | etolorex | fenbutrazate | fenetylline |
fenfluramine | fenisorex | fenozolone* | fenproporex |
flucetorex | fludorex | fluminorex | formetorex |
furfenorex | indanorex | levamfetamine | mazindol |
mefenorex | metamfepamone | metamfetamine | morforex |
cathine*(norpseudo-ephedrine) | ortetamine | oxifentorex | pentorex |
phendimetrazine | phenmetrazine | phentermine | picilorex |
propylhexedrine | tiflorex |
O CEBRID é o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, que funciona no Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina. É constituído por uma equipe técnica composta de especialistas nas áreas de medicina, farmácia-bioquímica, biologia, sociologia e psicologia.
O CEBRID realiza uma série de pesquisas visando traçar um perfil epidemiológico do uso das drogas no Brasil. Para tanto, realiza os seguintes estudos populacionais: levantamentos entre estudantes de 1º e 2º graus da rede estadual de ensino (de dez capitais brasileiras) e entre meninos(as) em situação de rua (de cinco capitais brasileiras). Acompanha os seguintes indicadores epidemiológicos: internações hospitalares provocadas por drogas (levantamento nacional), apreensões de drogas pela Polícia Federal, laudos dos Institutos Médico Legais. Realiza ainda, estudos etnográficos entre usuários de drogas.
Além das atividades de pesquisa, o CEBRID mantém um banco de publicações científicas de autores brasileiros, que atualmente conta com mais de 2.000 artigos sobre drogas psicotrópicas; um Boletim trimestral que aborda temas atuais sobre epidemiologia, prevenção, tratamento, legislação e eventos científicos; organiza reuniões científicas; publica livros e folhetos informativos, além de ministrar cursos e palestras para profissionais das áreas de saúde e educação.
Para consultar o banco de publicações, receber o boletim trimestral, adquirir as publicações elaboradas e/ou divulgadas pelo CEBRID, ou para obter informacões sobre cursos e palestras, entrar em contato com as secretárias: Rita Euzébio ou Marlene pelo telefone (011) 539.0155 (ramal 127), e-mail cebrid.psic@epm.br, ou através de correspondência, para:
Rua Botucatu, 862 1º andar
Vila Clementino
04023-062 - São Paulo-SP
Caso haja interesse em receber cópias dos materiais citados neste Boletim, solicitamos depósito em conta bancária no valor de R$ 0,15 por página (já incluídas despesas de embalagem e correio), sendo que o valor mínimo para qualquer remessa postal é de R$ 5,00. Enviar correspondência discriminando o material desejado, juntamente com cópia do depósito bancário, para:
Rua Botucatu, 862 - 1o. andar
CEP 04023-062 - São Paulo - SP
Conta Corrente no. 9.319-X
Agência 0300-X - Banco do Brasil