Disciplina de Neurologia Experimental

Correspondência: Cícero Galli Coimbra - Médico Neurologista e Professor Livre-Docente
Departamento de Neurologia e Neurocirurgia - Universidade Federal de São Paulo

Em defesa da administração de doses elevadas de riboflavina associada à eliminação
dos fatores desencadeantes no tratamento da doença de Parkinson do tipo esporádico
Sofrimento emocional e consumo excessivo de carne vermelha
como desencadeantes da doença de Parkinson

Cicero Galli Coimbra e Virgínia Berlanga Campos Junqueira

A) A crítica feita por neurologistas brasileiros e assumida como posição inicial da Academia Brasileira de Neurologia

Este texto tem, entre outros enunciados no resumo, o objetivo de responder às críticas direcionadas ao estudo sobre o efeito da correção da deficiência de vitamina B2, associada à retirada da carne vermelha da dieta, em pacientes portadores da Doença de Parkinson do tipo esporádico [Coimbra e Junqueira, 2003]. Tratam-se de críticas trazidas a público, espontaneamente, por especialistas brasileiros em distúrbios do movimento (encabeçados pelo Dr. Henrique Ballalai Ferraz e pela Dra. Elizabeth M. A. Barasnevicius Quagliato) veiculadas no sítio eletrônico da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e assumidas como a posição oficial da ABN pelo seu atual Presidente - o Dr. Luiz Alberto Bacheschi.

Este texto inclui também respostas a críticas similares (redigidas pelos mesmos especialistas) veiculadas recentemente pela revista brasileira de circulação internacional que publicou o estudo original em outubro de 2003 - o Brazilian Journal of Medical and Biological Research, com textos escritos língua inglesa.  Apesar da revista ter publicado também as respostas destes signatários em inglês, há a necessidade de que as mesmas respostas encontrem-se disponíveis também na língua portuguesa em sítio eletrônico de livre acesso, tal como o da UNIFESP, para a informação de pacientes e seus familiares, colegas (médicos, professores) e estudantes.

A lista completa dos 13 signatários das críticas às quais responde este texto inclui, além da Dra. Elizabeth Maria Aparecida Barasnevicius Quagliato (UNICAMP, Campinas - SP) e do Dr. Henrique Ballalai Ferraz (UNIFESP, São Paulo - SP), também os seguintes profissionais: Dr. Carlos Roberto de Mello Rieder (Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre - RS), Dr. Delson José da Silva (HC da Universidade Federal de Goiás, Goiânia - GO), Dr. Egberto Reis Barbosa (Hospital das Clínicas FM-USP, São Paulo - SP), Dr. Francisco Cardoso (UFMG, HC-UFMG, Belo Horizonte - MG), Dr. Hélio A. G. Teive (Universidade Federal do Paraná, HC-UFPR, Curitiba - PR), Dr. João Carlos Papaterra Limongi (HC-FMUSP, São Paulo - SP), Dr. José Marcelo Ferreira Bezerra (UERJ, Hosp. do Servidor Público do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - RJ), Dr. Luiz Augusto Franco de Andrade (Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, São Paulo - SP), Dr. Nasser Allam (Hospital de Base do Distrito Federal, Brasília - DF), Dr. Roberto Cesar P. do Prado (Universidade Federal de Sergipe, Hospital Universitário da UFS, Aracaju - SE), Dr. Vitor Tumas (Hospital das Clínicas FM-USP, Ribeirão Preto - SP).

A resposta às críticas de Ferraz, Quagliato e outros é disponibilizada especialmente em atenção às centenas de pacientes que se encontram já obtendo os benefícios do tratamento proposto (bem como aos seus familiares) incluindo-se entre eles professores e diversos familiares de docentes, alunos e funcionários da UNIFESP, além de pacientes que desempenham outras atividades profissionais de elevada importância e consciência técnica (médicos, advogados, juizes de direito, etc.) tornando-se imperativa essa resposta devido à presença, nos textos redigidos por aqueles especialistas, das situações tipificadas como se segue:

(I) Omissão/negligência de dados obtidos ou citados no próprio estudo original que por si mesmos invalidam as críticas formuladas por Ferraz, Quagliato e outros (SITUAÇÃO "A");

(II) Elucubrações teóricas emitidas por Ferraz, Quagliato e outros que não se encontram fundamentadas e/ou são discordantes do conhecimento médico/científico, especialmente do conhecimento de acesso fácil e imediato (SITUAÇÃO "B");

(III) Citações impróprias da literatura, cujo conteúdo real não contém as informações que lhes foram atribuídas, e/ou cujo conteúdo não guarda relação com o tema específico do estudo original, e/ou, até mesmo, que contém justamente posicionamentos/informações oposto(a)s ao(à)s que lhe foram atribuídas por Ferraz, Quagliato e outros (SITUAÇÃO "C");

O estudo original [Coimbra e Junqueira, 2003], alvo das mencionadas críticas, pode ser obtido através do endereço eletrônico abaixo:

http://www.scielo.br/pdf/bjmbr/v36n10/5318.pdf

O texto contendo as mencionadas críticas, pode ser obtido através do endereço eletrônico abaixo, pertencente à ABN:

http://www.abneuro.org/webengine.php?sec=portal&id=artigos/art-05072004-1

A carta do atual Presidente da ABN - o Dr. Luiz Alberto Bacheschi, apontando as referidas críticas como o posicionamento oficial da ABN sobre o assunto em questão (declarando como "definida a posição desta Academia"), pode ser obtida através do endereço eletrônico abaixo, pertencente à ABN:

http://www.abneuro.org/webengine.php?sec=portal&id=artigos/art-05072004-2

Os textos redigidos em inglês contendo (I) tanto as mencionadas críticas (dos mesmos autores que assinam o posicionamento da ABN - Ferraz, Quagliato e outros) bem como (II) as respostas dos autores do estudo original (também signatários deste texto - Coimbra e Junqueira), tal como foram publicados na edição de setembro da revista Brazilian Journal of Medical and Biological Research, pode ser obtido através do endereço eletrônico abaixo:

http://www.scielo.br/pdf/bjmbr/v37n9/5612.pdf

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