Esta segunda fase consiste em analisar a coleta de dados e todas as informações sobre o paciente, para a identificação de seus problemas e necessidades para na etapa seguinte planejar a assistência de enfermagem.
Após a 1ª fase da SAE, o enfermeiro organiza, analisa, sintetiza e resume os dados coletados e determina a necessidade do paciente para o cuidado de enfermagem.
Observa-se então que, a partir das informações específicas levantadas na coleta de dados, o passo seguinte é formular um diagnóstico individualizado para o cliente ou comunidade, utilizando-se o formato, a etiologia, os sinais, os sintomas e as evidências do problema para uma representação precisa da situação daquele cliente ou comunidade.
Cabe ressaltar que esta etapa representa um desafio para o enfermeiro, pois requer que este profissional tenha conhecimento técnico-científico atualizado, bem como pensamento crítico ao interpretar os dados coletados na anamnese e no exame físico para que possa assumir a responsabilidade pelo cuidado que será proposto através da prescrição de enfermagem.
Estes diagnósticos de enfermagem devem ser identificados e listados em ordem de prioridades, com base no grau de ameaças ao nível de bem-estar do cliente, proporcionando, assim, um foco central para as etapas subseqüentes. O enfermeiro deve ter capacidade de análise, de julgamento, de síntese e de percepção, ao interpretar dados clínicos.(47)
Para a Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem - CIPE, um diagnóstico de enfermagem pode ser definido como nome dado por um enfermeiro a uma decisão de um fenômeno que é o foco que tem relevância para a prática de enfermagem.
Portanto, a partir dos dados encontrados na primeira fase da SAEP podemos formular alguns diagnósticos de enfermagem segundo a CIPE – versão 1: