É a última etapa da SAEP. Consiste na ação de acompanhar as respostas do cliente aos cuidados prescritos, por meio de anotações no prontuário ou nos locais próprios, da observação direta da resposta do cliente à terapia proposta, bem como do relato do cliente.
O enfermeiro avalia o progresso do cliente, institui medidas corretivas e, se necessário, revê o plano de cuidados. Cabe lembrar que, mesmo sendo considerada a última etapa da SAEP, a avaliação não conclui, pois deve levar à reavaliação, que resulta em reiniciar o processo.
Determina se os resultados foram atingidos, se as intervenções de enfermagem foram efetivas e se são necessárias modificações.
Para o CIE (2000), a avaliação é a condição de um diagnóstico de enfermagem a intervalos de tempo após a execução de intervenções de enfermagem.
Os resultados obtidos serão a formulação de um novo diagnóstico de enfermagem que poderá permanecer igual, apresentar melhora ou piora do quadro clínico do cliente tomando base a avaliação inicial.
Para favorecer e facilitar a utilização da SAEP é preciso implantar a assistência de enfermagem integral, individualizada e documentada em todas as fases do perioperatório realizando o registro das ações do enfermeiro em instrumento próprio, fazer um levantamento e análise das necessidades individuais do cliente a ser submetido ao procedimento anestésico-cirúrgico realizando o planejamento da assistência, fazer com que a família e o cliente compreendam o problema de saúde em questão, preparando-os para a cirurgia. Desta forma, reduzindo ao máximo os riscos inerentes ao ambiente cirúrgico.
Para a Enfermagem, não registrar sistematicamente diagnóstico de enfermagem, ações/intervenções de enfermagem e resultados de enfermagem pode resultar em ausência de visibilidade e de reconhecimento profissional e/ou ausência ou dificuldade de avaliação de sua prática. (15)