Amamentação

CIAAM - Centro de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno


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 Artigos e Resumos de Dissertação e Teses de Doutorado 

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Estudo sobre o traço e estado de ansiedade das nutrizes que apresentaram indicadores de hipogalactia e nutrizes com galactia normal

        Dissertação apresentada à Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Enfermagem. São Paulo, 2002

Ilva Marico Mizumoto Aragaki

RESUMO

A queixa de “pouco leite” ou hipogalactia tem sido apontada como uma das mais frequentes causas do desmame ou interrupção do aleitamento materno exclusivo e, os baixos volumes de leite têm sido associados à ansiedade materna que poderia provocar alterações na fisiologia da lactação inibindo a produção láctea. Os objetivos deste estudo foram: identificar o traço e estado de ansiedade no 10º dia pós-parto e estado de ansiedade do 30º dia pós-parto das nutrizes primíparas e multíparas que apresentam indicadores de hipogalactia; caracterizar o traço e estado de ansiedade no 10º dia pós-parto e estado de ansiedade no 30º dia pós-parto das nutrizes primíparas e multíparas que apresentam galactia normal; comparar o traço e estado de ansiedade das nutrizes hipo e normogalactas, no 10º dia e no 30º dia pós-parto e verificar as possíveis relações entre o estado de ansiedade das nutrizes no 10º e 30º dia pós-parto com os indicadores de hipogalactia apresentados por elas. Participaram do estudo 168 nutrizes e seus filhos que formaram 4 sub-grupos com primíparas e multíparas hipogalactas e primíparas e multíparas normogalactas, com 42 mulheres em cada. Foram incluídas no grupo de hipogalactas as mulheres e RN que apresentaram ou referiram um ou mais indicadores de hipogalactia. Os resultados obtidos mostraram que as nutrizes deste estudo apresentaram média dos escores de traço de ansiedade correspondentes à média ansiedade e a média dos escores dos estados de ansiedade nos 10º e 30º dia pós-parto correspondentes à baixa ansiedade. As primíparas e multíparas hipogalactas e as primíparas com galactia normal apresentaram traço de ansiedade mais elevado do que os estados de ansiedade por ocasião do 10º e 30º dia pós-parto. As multíparas com galactia normal apresentaram no 30º dia pós-parto, escores de estado de ansiedade mais elevados do que aqueles apresentados por ocasião do 10º dia pós-parto e ambos abaixo dos escores do traço de ansiedade obtidos no 10º dia pós-parto. Para essas mulheres, a experiência e a normalidade de produção láctea não diminuíram o grau de ansiedade. Em relação aos indicadores de hipogalactia e o estado de ansiedade das nutrizes no 10° dia e 30º dia pós-parto, encontramos uma relação direta entre a presença dos indicadores e o aumento do grau de ansiedade materna. Embora tenhamos encontrado relações entre alguns dos indicadores de hipogalactia e grau de ansiedade materno, ficou evidente que a remissão dos sinais maternos e neonatais, depende, na maioria das vezes, da correção da técnica da amamentação através da orientação e oferecimento de apoio às nutrizes.

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Implantação e avaliação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança na Unidade de Neonatologia do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, Londrina

        Tese apresentada ao Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo para obtenção do grau de Doutor. São Paulo, 2002.

Marli Terezinha Oliveira Vannuchi

RESUMO

Objetivo. Este estudo teve por objetivo avaliar o papel da Iniciativa Hospital Amigo da Criança na prática do aleitamento materno durante a internação de recém-nascidos na Unidade de Neonatologia do HURNP a após a alta, ao longo dos primeiros seis meses de vida.

Métodos. A amostra do estudo constituiu-se de todos os recém-nascidos internados na unidade de neonatologia do HURNP durante os anos de 1994(n=285) e 1998(n=368). A metodologia constou da análise de prontuários dos recém-nascidos; consulta e análise de todos os documentos e registros referentes ao processo de implantação da IHAC no HURNP e entrevistas com profissionais de saúde do setor de neonatologia.

Resultados. Ocorreram mudanças significativas no regime alimentar do grupo de recém-nascidos internados na unidade de neonatologia do HURNP entre 1994 e 1998. Houve aumento expressivo do percentual de crianças que passaram a receber exclusivamente leite humano (de1,9% em 1994 para 41,7% em 1998) e a alimentação exclusiva por fórmulas deixou de existir (de 17,9% em 1994 para 0,0% em 1998). No que se refere ao aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida, o tempo mediano do aleitamento materno exclusivo aumentou de 12 dias em 1994 para 45 dias em 1998 e, quanto ao aleitamento materno não houve diferença significativa. Conclusão. A implantação da IHAC na Unidade de Neonatologia do HURNO contribuiu para aumentar tanto os índices do aleitamento materno como do aleitamento materno exclusivo, durante a internação dos recém-nascidos na Unidade de Neonatologia do HURNP e, nos primeiros seis meses de vida, contribuiu para o aumento dos índices do aleitamento materno exclusivo.

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Riscos associados ao processo de desmame entre crianças nascidas em hospital universitário de São Paulo, entre 1998 e 1999: estudo de coorte prospectivo do primeiro ano de vida

Milena Baptista Bueno; José Maria Pacheco de Souza; Sonia Buongermino de Souza; Suzana Maria Rebelo Sampaio da Paz; Suely Godoy Agostinho Gimeno; Arnaldo Augusto Franco de Siqueira

RESUMO
O objetivo do estudo foi descrever a prática do aleitamento materno de crianças nascidas em um hospital universitário em São Paulo, e identificar fatores associados com a duração do aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo. Criou-se uma coorte potencial de 506 recém-nascidos, destas, foi possível utilizar informações de 450 que tinham dados sobre alimentação, pelo menos, até o segundo mês de vida. A mãe anotava diariamente, em um questionário de frequência alimentar, os alimentos consumidos pela criança. Técnicas de análise de sobrevida (Kaplan-Meier e Cox) foram utilizadas para as análises. A mediana do aleitamento materno foi de 205 dias e do aleitamento materno exclusivo foram idade da mãe (rh mais jovem/mais velha = 1,22; IC95% = 1,006 - 1,486) e escolaridade da mãe (rh fundamental/superior = 2,13; IC95% = 1,381 - 3,307 e rh médio/superior = 1,78; IC95% = 1,145 - 2,792), podendo estar relacionadas com o conhecimento dos benefícios do aleitamento materno exclusivo.

Cad. Saúde Pública v.19 n.5 Rio de Janeiro set./out. 2003

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O Ato da Amamentação:
Um valor em questão ou uma questão de valor?

Resumo da Tese de Doutorado submetido ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor em Enfermagem

RESUMO
Este trabalho teve como objetivo investigar a valoração dada pelo enfermeiro ao ato de amamentar e que ele transmite às mães nos Serviços de Puericultura. Os objetivos foram: investigar os valores transmitidos por enfermeiros no ato do esclarecimento acerca da amamentação; analisar a valoração axiológica do enfermeiro no processo de esclarecimento acerca do aleitamento materno, segundo o referencial de Max Scheler; e compreender, à luz dos valores instituídos e instituintes que se revelam, direta ou indiretamente, segundo o referencial de Max Scheler, o esclarecimento para amamentação verbalizado por enfermeiros. Considerando a importância de ultrapassar a dicotomia sujeito/objeto para apreender o significado do valor em sua totalidade, segundo Max Scheler, adotou-se a descrição fenomenológica, com abordagem qualitativa. Para a obtenção dos dados, utilizou-se a entrevista semi-estruturada, a observação sistematizada e a análise do discurso, técnicas que possibilitaram que os depoimentos dos enfermeiros acontecessem mais espontaneamente. Foram realizadas seis entrevistas com enfermeiros assistenciais vinculados ap Pólo Sanitário Washington Luiz, unidade da Prefeitura de São Gonçalo (RJ). O sentido valor, nos modos de poder-ser valorativo do enfermeiro imerso em seu cotidiano assistencial revelou tanto restrições de possibilidades inerentes a um fazer mecânico, repetitivo e até mesmo indiferente, quanto abertura de possibilidade para o poder-ser próprio, fundamentado nas valorações de mudança e transformação vinculadas às exigências do desenvolvimento técnico-científico. Valorar o ato de amamentar revelou abertura de possibilidade para o esclarecimento do enfermeiro como ser instituinte de valores relacionados à amamentação. O modo valorativo dos enfermeiros evidenciou o predomínio de valores vitais, estéticos, afetivos e sociais, que dão suporte ao biologicismo quando entendidos como coisa de valor, em detrimento daqueles emanados da razão, que nos possibilita pensar e apreender o sentido axiológico do ato de amamentar e, assim, desvelar os valores inerentes à amamentação. O discurso dos enfermeiros deixa entrever a possibilidade do acontecer de novos estudos que possibilitem alcançar a compreensão plena do valor da amamentação, apesar dos discursos proclamados e instituídos pelas políticas públicas de saúde e pelos autores que enfocam as questões relacionadas ao aleitamento materno.

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Effect of breast feeding in infancy on blood pressure in later life: systematic review and meta-analysis

Christopher G Owen, Peter H Whincup, Julie A Gilg, Derek G Cook

ABSTRACT
Objective: To determine whether breast feeding in infancy compared with bottle feeding formula milk is associated with lower mean blood pressure at different ages.
Design: Systematic review.
Data sources: Embase, Medline, and Web of Science databases.
Study selection: Studies showing the effects of feeding in infancy on blood pressure at different ages.
Data extraction: Pooled mean differences in blood pressure between breast fed infants and those bottle fed formula milk, based on random effects models.
Data synthesis: The pooled mean difference in systolic blood pressure was - 1.10 mmHg (95% confidence intreval - 1.79 to - 0.42 mmHg) but with significant heterogeneity between estimates (P< 0.001). The difference was largest in studiesof <300 participants (- 2.53 to 0.27 mmHg), and smallest in studies of > 1000 participants (- 0.16 mmHg, - 0.60 to 0.28 mmHg). Na Egger test but not Begg test was unaltered by adjustment for current size and was independent of age at measurement of blood pressure and year of birth. Diastolic blood pressure was not significantly related to type of feeding in infancy.
Conclusions: Selective publication of small studies with positive findings may have exaggerated claims that breast feeding in infancy reduces systolic blood pressure in later life. The results of larger studies suggest that feeding in infancy has the most a modest effect on blood pressure, which is of limited clinical or public health importance.

BMJ Volume 327 22 November 2003 bmj.com


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A Method for the Evaluation of Primary Health Care Units' Practice in the Promotion, Protection, and Support of Breastfeeding: Results from the State of Rio de Janeiro, Brazil

Maria Inês de Couto de Oliveira, PhD, Luiz Antonio Bastos Camacho, MD, DrPH, Alison E. Tedstone, PhD

ABSTRACT
A method to assess the effectiveness of primary health care (PHC) units in enabling mothers to breastfeed was developed from the tool used for accreditation of baby-friendly hospitals. A 10-step scoring system assessed the extent to which procedures known to be effective at extending breastfeeding duration were applied within PHC units. Using this method, 13 PHC units showed a fair performance, whereas 11 performed poorly in the state of Rio de Janeiro. More babies younger than 6 months were being exclusively breastfed in fair performance than in poor performance units (38.6% vs 23.6%, respectively, P < .001). Twice as many pregnant women and mothers in fair performance units (61.9%) were satisfied with the support provided for breastfeeding than in poor performance units (31.4%). The differences were not explained by hospital care or working status of the women. The association found between structure, process, and outcomes support the validity of the method.

J Hum Lact 19(4):365-373.

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Desenvolvimento e Manutenção: DIS Unifesp/EPM
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