Blog do LabHum



Névoa, por Maria da Glória S.G. Marcondes

Névoa – Miguel de Unamuno
Relato de Maria da Glória S.G. Marcondes

Não havia ouvido nada sobre o autor até esta proposta de leitura pelo LabHum, e agora fico com a impressão de que o conheço de muito tempo atrás. Obra fundamental que contribui muitíssimo para uma reflexão da existência humana. Unamuno, este autor espanhol é bárbaro, trata de um assunto tão visceral de forma tão agradável, que me prendeu desde o início até terminar o livro. 

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O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO por Aparecida Bastos Pereira

História de Convivência

O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO - J.D. Salinger

O encontro com Holden me trouxe, a princípio, um reencontro com a minha experiência de adolescência. Inquietação, estranhamento do mundo, das relações e muitas, muitas incertezas. Poderia ter me encontrado com Holden naquele momento e teríamos, certamente, uma boa conversa, autêntica, “séria”, “para valer”!!

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Névoa e crueldade, por Sandra Aparecida de Araujo

17/03/2015 - Histórias de leitura

O primeiro ponto que me chamou muita atenção, antes de iniciar a leitura,  foi à fotografia do marcador de páginas que veio acompanhando o livro.  Nele nuvens negras pairam sobre um pequeno pássaro (ao concluir a leitura do livro voltei observar a figura para ter certeza que não era uma pequena rã), deixando muito claro que a leitura seria extremamente densa, confusa e cheia de tramas. O que foi se confirmando após ler a apresentação do livro escrita por Rubia Prates Goldani,  “Névoa é um romance escrito em 1907, obra que imortalizou o autor e que até os dias de hoje continua despertando muito interesse. O propósito da obra é arrancar o leitor de seu modo habitual de encarar a vida, fazendo com que encare como problema a própria realidade de sua existência” (Impressionante !!!). E continua  “O romance é escrito utilizando a técnica da duplicação interior, jogo de espelho e o entrecruzamento do real e da ficção” (????, simplesmente perturbador).

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Como se de repente não tivesse nada o que dizer, Ressurreição, por Licurgo Lima de Carvalho

Apesar de ter gostado imensamente de ler Ressurreição, de mais uma vez ter me rendido à genialidade do Tolstói, e participado com enorme prazer de todos os encontros do Laboratório de Humanidades que discutiu o livro, confesso que fui para as Histórias de Convivência sem muita vontade de falar, me sentindo esvaziado, como se de repente não tivesse nada o que dizer. Mas mesmo assim, lutando contra esse “nada”, na hora certa eu estava no LabHum pronto para ouvir e sentir.

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Névoa e autoconhecimento

Camila Dantas dos Santos Barros
Doutoranda, programa Neurociência

Névoa (Unamuno)

Minha primeira impressão do livro foi que teria bons momentos de reflexão com os monólogos da personagem principal, o Augusto. E realmente os tive, contudo não foi um livro que me cativou, que me deixou entusiasmada com os próximos eventos e passos das personagens. O Augusto me desapontou em muitos momentos. Como pode uma personagem tão “pensante” e perspicaz em seus momentos solitários, ter ações tão opostas no decorrer da história ? Muitas vezes parecendo uma criança mimada, com seus delírios infantis.

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Por quê que os homens castigam seus próprios semelhantes?

Aluna: Natália Muehringer Alves Pioli
Pós graduação em Biologia Molecular

Reflexão sobre a obra de Liev Tolstói: Ressurreição

Ressurreição é uma obra extremamente crítica e embora digam que é um romance, na minha concepção, ele vai muito além disso, ele retrata como foi dito nas aulas, uma experiência de vida do autor, onde se é abordado com profundidade as questões éticas e morais da "sociedade" que somos nós mesmos em relação aos princípios de justiça e religião. O autor retrata com muitos detalhes todas as sensações e sentimentos vividos da forma mais profunda pelo personagem principal, o príncipe, e suas questões com seu "eu" interior. O personagem encontra-se em um estado constante de perturbações íntimas ao tentar se decidir sobre o que é certo e errado.

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Viver é também morrer

Relato de experiência de Karina Camasmie Abe a partir da obra Névoa, de Miguel de Unamuno.

História de Convivência

“Nisto passou pela rua não um cachorro, mas uma elegante beleza, 
e Augusto foi atrás de seus olhos, como que atraído 
por um ímã e sem se dar conta disso.” (p. 40)

Augusto Perez, logo na primeira página da nivola, sente-se atraído por um olhar, que o desnorteia por um longo período de tempo. Esse olhar foi o único elemento, em muitos anos de vida, que tirou Augusto do “passeio” pela vida, “Porque Augusto não era um caminhante sim um passeante da vida.” (p. 39). Com esse olhar, Augusto caiu na ilusão da sua realidade, começou a observar mais ao seu redor, via, sentia, parecia viver pela primeira vez. Isso me fez pensar em como é difícil olhar as coisas de verdade, somos todos, em certa medida, passeantes da vida, olhamos e não vemos, caminhamos, mas não sentimos, convivemos, mas não interagimos. Será que não temos mais tempo para olhar ou não temos mais interesse em olhar?

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A necessidade do amor em nossas vidas

Relato de experiência de Ana Carolina Anauate Pereira sobre o ciclo do O Apanhador no Campo de Centeio – J. D. Salinger

Quando li pela primeira vez essa obra, no colegial, não consegui entender o porquê de essa história ter fascinado outras pessoas, tive a impressão de que não havia um clímax da narrativa e por isso não gostei da história. Estava curiosa sobre o que iria ser discutido nos encontros e o que poderia estar relacionado à humanização.

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Literatura bem tratada

Relato de experiência de Antonio Palma a partir da obra Névoa, de Miguel de Unamuno

Alguns aspectos me impressionaram nas reuniões do LabHum:

1. O primeiro foi constatar a absoluta entrega com que os participantes abraçaram e se dedicaram à leitura.

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A Névoa Racional

Relato de experiência de Ana Carolina Anauate Pereira a partir da obra Névoa, de Miguel de Unamuno

Iniciei a leitura do livro Névoa com uma grande expectativa, tinha certeza que o livro seria ótimo, tanto como literatura como uma experiência pessoal inesquecível. Ao longo da leitura, percebi que não estava apreciando a história do jeito que eu esperava, tanto é que demorei muito tempo para ler, estava na metade da história quando os itinerários de discussões começaram. Entretanto, logo que as discussões começaram, elas foram maravilhosas.

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Ele não teve ninguém para segurá-lo...... ele está caindo.....

Relato de experiência do Livro: O Apanhador no Campo de Centeio – J.D. Salinger

VALÉRIA DA HORA ACQUILINO LISBOA

mestranda – Mestrado Profissional Oftalmologia e Ciências Visuais

Esta foi a minha primeira participação no Laboratório de Humanidades. Inicialmente fiquei um pouco apreensiva em participar deste laboratório, uma vez que não tenho costume de ler.  No primeiro encontro ainda não tinha lido o livro e quando comecei a escutar o relato de algumas pessoas que já o haviam lido, fiquei curiosa em lê-lo, pois as opiniões divergiam e portanto senti a necessidade de saber qual seria a minha. Iniciei, naquele mesmo dia a leitura, que no início, confesso,  achei um pouco chata, um adolescente crítico e reclamão de tudo e de todos. Usava sempre uma expressão no livro que me incomodava “TUDO QUE O VALHA”, me cansou um pouco ler essa expressão, não via necessidade de ser colocada sempre essa expressão, mas ao longo dos encontros comecei a ter outra visão do livro e do que eram esses encontros; cada pessoa falando, dando suas opiniões, comecei a me envolver e querendo terminar a leitura o quanto antes. O personagem me passou ser um adolescente sozinho, perdido no mundo, sem  a atenção e carinho de seus pais, a única pessoa que o entendia e se preocupava com ele era sua irmã mais nova, Phoebe. Uma pessoa tomada pela sombra da perda de seu irmão, um adolescente em busca de seu auto-conhecimento, querendo gritar para o mundo, e  ao mesmo tempo pessimista, crítico com os colegas da escola, que tinha nojo de tudo e de todos, mas conservador, com valores morais, caráter, carinhoso e preocupado com as crianças e com os mais necessitados.

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Sobre a capacidade que a literatura tem de nos fazer sonhar

Lucíola de Castro Coelho
RELATÓRIO do livro “NÉVOA”

Esta foi minha primeira experiência no Laboratório de Humanidades e, confesso, que me encantei.

Nunca havia lido um livro e discutido com outra pessoa sobre os personagens e as percepções da história. Achei muito interessante e enriquecedor porque escutar a opinião de outras pessoas, ampliou meu olhar sobre a história e os personagens. Ler Névoa foi uma experiência diferente também porque estava habituada a ler livros de romance “tradicionais” onde o autor não se envolve na história e não provoca o leitor.

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Em meio à névoa, o humano, Relato por Nelma Lourenço de Matos Cruz

LABORATÓRIO DE HUMANIDADES
ALUNA: NELMA LOURENÇO DE MATOS CRUZ
TEMA: EM MEIO À NÉVOA, O HUMANO
LIVRO: NÉVOA AUTOR: UNAMUNO

Carreguei o livro por muitos dias e não consegui iniciar a leitura. Deixei para iniciar a leitura depois do primeiro encontro, quando muitas pessoas falaram que a mãe do Augusto tinha criado um homem mimado, sem expectativas, eu fiquei com receio de ler. Tenho só uma filha e a ideia de que a mãe “estragou” o filho me assustou. Fiquei refletindo sobre meu modo de educar minha filha.

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DISSIPANDO A NÉVOA - por Robério Alves

Li "Névoa" (de Miguel de Unamuno) em dois dias, e fiquei "enevoado" em quatro. Acompanhei a vida ingênua de Augusto Pérez com seus descobrimentos amorosos, e jamais imaginava que ele pudesse se encontrar com o seu próprio autor. Até então aquele rapaz me parecia tão real! Quando este encontro aconteceu, tive a sensação de pisar em vão, e cair sem fundo. Lembrei-me do Salmo 139 versículo 16, que dizia ter Deus escrito em Seu livro todos os dias da minha vida, quando ainda não havia nenhum deles. "Sou uma personagem de ficção, como Augusto?". Lembrei-me da frase "o mais concreto em mim é abstrato". Entrei na névoa. E o nevoeiro ficou mais intenso quando tentava conciliar este livro com um laboratório de humanidades. O que pode haver de humanização no desespero do suicida?

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A difícil busca da identidade - O apanhador no campo de centeio, por Marlene Bernardo

"... à luz da reflexão coletiva extraída nos itinerários de leitura, percebo que o Holden tem muito para nos ensinar e o quanto precisamos nos abstrair do nosso exterior e buscarmos uma reflexão interior. "

A difícil busca da identidade (1) 
Livro: O apanhador no campo de centeio
Discente: Marlene Bernardo (2) 2015

1 - Trabalho referente o Ciclo I do Laboratorio de Humanidades – 1º Semestre 2015.
2 - Especialista em Direito Civil e em Direito Urbanístico. Mestranda em Ciências pelo Depto. de Oftalmologia da UNIFESP.

Iniciei a leitura do livro o apanhador no campo de centeio um pouco receosa pois uma das minhas colegas do LabHum recusou-se a participar deste ciclo por entender que não haveria solução para o personagem principal. Somado a este fato, descobri que Mark Capman, que assassinou John Lennon, estava lendo o livro logo após cometer o crime.

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Laboratório do Olhar

Laboratório do Olhar: Fotografia e Humanização em Saúde

Docentes Responsáveis: Dante Marcello Claramonte Gallian / Yuri Bittar

Neste curso iremos pensar e experimentar o potencial humanizador da fotografia e das práticas contemplativas no ensino em saúde, na forma de um curso/disciplina optativa, intitulado Laboratório do Olhar. Como humanizador aqui entende-se a melhora de qualidade de vida e a “ampliação da esfera do ser”, uma busca por sentir, pensar e agir mais humanos, através das humanidades e experiências estético-reflexivas. A partir da experiência anterior com o Laboratório de Humanidades, que indica que essa força vem na verdade da narrativa, e da experiência do Centro Mente Aberta com Mindfulness, que demonstra a eficácia das práticas contemplativas em saúde, podemos afirmar que a fotografia, como narrativa e como atividade contemplativa (Mindfulness), tem potencial para ter o mesmo efeito. Pesquisas teóricas e práticas já nos mostraram fortes indícios de que tanto a narrativa como as práticas contemplativas tem forte impacto humanizador, e pretendemos com esta atividade, a junção de fotografia, narrativa e Mindfulness em uma atividade prática, levar os participantes á uma prática humanizadora e auto-reflexiva.

Departamento / Disciplina: Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde (CeHFi)

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Às vezes, é necessário ir até as profundezas, por Clarissa Carvalho Fongaro Nars

Relatório de Encerramento Labhum - “Os Irmãos Karamázov” F. Dostoiévski
Clarissa Carvalho Fongaro Nars   
Dezembro de 2013

Às vezes, é necessário ir até as profundezas, para se perceber algo que parece tão próximo e tão evidente... È com esse primeiro pensamento que me veio à cabeça que inicio um pequeno relato sobre minha participação no Labhum deste semestre.

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A melhor ocasião para se ler Ionesco - Clarissa Carvalho Fongaro Nars - Ciclo O Rinoceronte

Relatório de Fechamento de Ciclo: A melhor ocasião para se ler Ionesco

Muitos seriam os livros ideais para se ler em um momento histórico como o que vivemos. Mas desde que resolvi sair às ruas e acompanhar mais de perto o movimento, tenho me deparado com o tamanho sentido que fez discutir a obra “O Rinoceronte”, este semestre no LabHum.

Percebi que eu não estaria me sentindo tão fortalecida e segura de minha posição, como tenho me sentido e esse fortalecimento é algo bastante novo. Explico: tenho deparado-me com dezenas, centenas, milhares de ‘rinocerontes’ nas ruas. São assustadores, violentos e amedrontam uns tantos que passam. No entanto, fazem isso de uma maneira diferente. Sua violência não é escancarada e sim velada. Ironicamente, assim como no final da obra de Ionesco, eles cantam “hinos” hamoniosamente, em uníssono. 

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Os Irmaos Karamázov (de Fiódor Dostoiévski): história de convivência, por Maria da Graça Azenha Bautzer dos Santos

(da turma de terça)

Quem nasce com coração?
Coração tem que ser feito.
Já tenho uma porção
Me infernando o peito.
Com isso ninguém nasça.
Coração é coisa rara,
Coisa que a gente acha...
Paulo Leminsk
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MERGULHANDO NAS PROFUNDEZAS DO HUMANO - Fabian Furlaneto

Quando recebi as informações sobre o Labhum e o curso sobre humanização em saúde, o tema imediatamente me chamou a atenção com o título “MERGULHANDO NAS PROFUNDEZAS DO HUMANO” através da leitura do livro “Os Irmãos Karamázov” de Fiódor Dostoievski. Além de a obra ser um clássico da literatura mundial o primeiro grande desafio era enfrentar a dificuldade na leitura de livros tão profundos e eruditos como este. Em segundo lugar, porém de caráter decisivo, a grande oportunidade de usar a arte para a compreensão dos seres humanos, (se é que isto é possível) o que venho fazendo há anos cientificamente em meus estudos e empiricamente na vida pessoal e profissional seja como pai, filho, irmão, parente, amigo, ou ainda como, empregado, filho do dono, professor, aluno, empresário, entre outros. 

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“Um esboço de minha travessia” - Clarissa Carvalho Fongaro Nars

Grande Sertões: Veredas - “Um esboço de minha travessia”
por
Clarissa Carvalho Fongaro Nars

Outro ciclo finaliza e com ele mais alguns passos dados na minha travessia: não há como não comparar essa leitura a uma verdadeira (e longa) travessia, que para ser sincera, acaba de começar... 

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Laboratório de Humanidades recebe o prêmio Prêmio Viva Leitura 2014

É com grande satisfação que anunciamos que o Prof. Dr. Dante Marcello Claramonte Gallian, docente e diretor do Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde (CeHFi) da EPM-UNIFESP, recebeu o prêmio Viva Leitura 2014, tendo vencido em primeiro lugar na categoria "Práticas Continuadas de Leitura em Contextos e Espaços Diversos" com o projeto "Humanizando a Saúde por Meio da Leitura: o Laboratório de Humanidades da EPM-UNIFESP".

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LabHum no Prêmio Viva Leitura 2014

Meus caros

É com grande alegria que anunciamos que o Laboratório de Humanidades foi selecionado como finalista para o Prêmio Viva Leitura. Este prêmio, instituído por uma parceria entre os ministérios da Educação, Cultura, Fundação Biblioteca Nacional e Fundação Santillana, vem, desde 2006, premiando projetos de incentivo a leitura desenvolvidos em vários âmbitos no território nacional ( http://www.premiovivaleitura.org.br )


(clique no cartaz para ampliar)

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Os irmãos Karamázov - Relato de Débora Barros Trevisan

Daqueles livros que não se quer que termine logo. Daqueles que se espera sempre uma página seguinte. Daqueles em que nos identificamos.

Iniciei minha leitura da obra com ansiedade: o que afinal haveria de tão especial na escrita de Dostoiévski?

A forma como a conta ao leitor, o intrigando, irritando, sensibilizando, o comovendo, provocando riso, desprezo, nojo, alegria, esperança e amor. Mas a leitura não se deu de forma tão clara e simples. Tenho a certeza de que foi incrivelmente mais prazerosa à medida que se seguiam as discussões no grupo. Como foi possível compreender que ler por si e depois com outros tem-se um aprendizado ainda mais forte. Passei por capítulos quase que ilesa e me deixei perder por outros, porém foram durante os encontros que atentei as diversas versões de leitura e interpretações, que certamente enriqueceram em muito o que ficou do livro em mim. 

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Dom Quixote e os relatórios - Relato de Claudia Masur de A Carlini

Relatório da participante Claudia Masur de A Carlini (Relato de convivência)

LabHum: Dom Quixote (1º sem. de 2014)

LabHum X Relatórios FAPESP, relatórios Plataforma Brasil, relatórios Comitê de Ética, relatórios para o departamento, relatórios para o orientador, relatórios com as pendências dos relatórios, relatórios, relatório, relatóri, relator, ralato...ops, agora sim!!! 

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Os irmãos karámazov, por Luiz Evangelista Barbosa

Dezembro de 2013

Quando cheguei ao Laboratório de Humanidades, juntamente com Sandra e Doralice, minhas colegas de trabalho, fiquei um pouco confuso. O grupo então existente no laboratório havia acabado de ler Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, um clássico do qual li umas primeiras páginas há muitos anos e não continuei.

Naqueles primeiros encontros a “poeira foi baixando” e fui tomando pé do que acontece ali.

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Itinerário de leitura, emoções, convivência e confissão, o romance “ Os Irmãos Karamázov”

Por Sandra Aparecida de Araujo - 26/11 /2013

Segundo Dostoiévski, somos considerados leitores delicados e todos nos transformamos em críticos russos ao ler o romance até o final (pág. 14). No LabHum temos a oportunidade de ler e reler, ou seja, além de críticos nos tornamos comentador de uma magnífica obra literária. É nos dada a oportunidade de aprofundar na história, compreender, contemplar, refletir e discutir, nesta obra especificamente, mergulhamos nas profundezas do humano, onde compartilhamos de várias leituras, ampliando assim, o nosso entendimento. E após a conclusão de todas essas etapas ainda restam muitas coisas para serem discutidas, talvez num próximo itinerário.

Aliás, essa é uma obra para muitas reflexões, um livro perturbador e arrebatador sobre questões profundas a respeito de filosofia, política, família, valores, moral, religião, culpa, inveja entre muitos outros temas. Atordoante, pois como uma obra escrita em 1880 pode ser tão atual, tão viva e tão concreta?

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Somos todos Karamázov? Meu Deus!!!!!!!!

Por Miriam Rodrigues Xavier - participante do LabHum.

Irmãos Karamázov, uns dos mais desnorteadores livros que já li, para não dizer o MAIS. Foi me recomendado na época em que estava cursando a especialização, pelo menos ha três anos atrás. Na época comecei a lê-lo. Apesar de fascinante não pude continua-lo devido às prioridades de leituras que tinha. Quando vi a chamada para o LabHum do segundo semestre de 2013 e, Irmãos Karamázov seria “O LIVRO”, inscrevi-me imediatamente, não podia perder a oportunidade. Considero uma coisa ler um livro e, outra, bem diferente, é ler um livro no LabHum. Nele não é somente a leitura é todo o método que PEGA!!!! A leitura da obra, as histórias de leitura, o compartilhamento das leituras enfim, todo o método. Conforme um dos participantes sempre comenta, o LabHum potencializa os afetos. Este potencializar dos afetos de fato ocorre em qualquer obra lida, no entanto no caso de Irmãos Karamazov foi o entrar no Katrina (furacão de categoria 5), pelo menos.

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Relato de experiência de Thamara Chrystina de Andrade Rissoni

Relato da experiência - Leitura: O Rinoceronte, de Eugène Ionesco

O Rinoceronte foi uma das peças de teatro que mais aguçaram minha curiosidade para saber “o que viria a seguir”. Tanto que li o livro em apenas dois dias. Depois, refiz a leitura de alguns trechos para discuti-los com o grupo.

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Relato da vivência - Grande Sertão: veredas, por Deise Galassi

Texto:  Deise Galassi
07 de maio de 2013

Relato da vivência do livro: Grande Sertão: veredas de Guimarães Rosa

A mim, sempre que releio Grande Sertão:  Veredas -  de Guimarães Rosa, é tarefa árdua, embora de deleite. Muitos neologismos, complexidade de ideias, estrutura narrativa serpenteante, sem capítulos, sem tempo linear  preciso, mais tempo onírico, mítico, menos, muito menos tempo cronológico.  No entanto, esse encadeamento de dificuldades vem  anunciar a metáfora do caminho que seguiremos: a travessia do seco sertão, labiríntico, sem roteiros, perigoso “viver é muito perigoso”,   sem margem, nem  garantias.  No sertão da vida,   viver   é movimento, é atravessar o sertão, atravessar é lutar. Mas porque será que se atravessa?? Qual o sentido disso tudo?? Diante de tantos desafios,  “carece de ter coragem”.

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O Laboratório De Humanidades e as Miragens das Terapias de Grupo

Por Dra. Tânia de Abreu Carvalho (Psiquiatria / Medicina de Família & Comunidade )

INTRODUÇÃO

O presente artigo resulta dos eventuais questionamentos sobre o “ser ou não ser” a experiência do Laboratório de Humanidades (LabHum) terapia de grupo.

Tais questionamentos são motivados ora por exclamações: “certamente o LabHum é uma terapia para mim”, ora interrogações: “ é terapia ou é terapêutico?”, por vezes reticências “ me faz tão bem...é quase uma terapia...” e finalmente negações: “não é terapia, não tem intenção dirigida de manejar problemas individuais ou do grupo”.

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